NOVA YORK - O presidente Barack Obama visitou nesta quinta-feira o Marco Zero, local onde ocorreu o atentado do 11 de setembro em Nova York, quatro dias depois de Osama bin Laden ter sido morto em uma operação dos EUA no Paquistão. Obama colocou uma coroa de flores em memória aos mais de 3 mil mortos no ataque e conversou com parentes das vítimas no local.
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Mais cedo, Obama esteve com bombeiros e afirmou que a morte de Bin Laden "mandou uma mensagem para o mundo, mas também mandou uma mensagem em casa, de que quando falamos que não vamos esquecer, nós falamos sério".
- Não importa quem estava no comando, nós vamos garantir que os autores deste ato terrível sejam julgados - afirmou Obama.
O Corpo de Bombeiros que o presidente visitou, conhecido como "Orgulho de Manhattan", perdeu 15 membros durante os ataques.
- Eu só queria vir aqui e agradecer a vocês - disse Obama.
- Este é um local simbólico do extraordinário sacrifício que foi feito naquele terrível dia, há quase dez anos - completou.
Depois do almoço com os bombeiros, Obama parou no posto policial da 1ª Delegacia, cujos agentes foram os primeiros a chegar às Torres Gêmeas após o ataque. O presidente congratulou policiais pelos "atos extraordinários" e pediu que eles continuem vigilantes, afirmando que ainda existem ameaças de extremistas.
No Marco Zero, Obama colocou uma guirlanda com flores nas cores da bandeira americana. Depois, ele abaixou a cabeça, fechou os olhos, e fez um minuto de silêncio. Ele não fez declarações no local.
- Ele quer colocar uma coroa de flores para honrar as vítimas; para honrar os primeiros agentes que tão bravamente correram para o local do atentado e, em muitos casos, deram suas próprias vidas para salvar de outros; para honrar o espírito de união que a América sentiu ao despertar daquele terrível ataque - disse o secretário de imprensa da Casa Branca, Jay Carney.
- Acho que o poder disso não requer palavras - acrescentou.
A cerimônia aconteceu sob a "Árvore dos Sobreviventes", que sobreviveu aos ataques, foi recuperada e depois levada de volta ao memorial, que vai abrir no 10º aniversário dos atentados.
O grupo "Futuros Pacíficos", que reúne famílias atingidas pelo 11 de setembro, pediu que Obama feche a prisão militar de Guantánamo, em Cuba, e traga de volta as tropas americanas que estão no Afeganistão e no Iraque.
"Que a coroa de flores colocada hoje no local onde morreram nossos entes queridos seja mais do que um gesto simbólico", disse o grupo em um comunicado.
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